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segunda-feira, 24 de julho de 2006

Estranho no ninho

Foi assim que eu me senti ontem. Um estranho no ninho.

Não sei se vocês sabem, mas eu moro muito perto da praia. Uns dez minutos a pé. E eu fui ontem à praia. Mas fazia uns dez anos que eu não ia à praia, por alguns motivos simples:

1 - Eu não sei nadar - E não tem nada mais sem graça do que ficar na areia torrando por séculos;

2 - Eu sou muito branquelo - Nem pareço carioca. Quando você pensa em carioca e lhe vem aquela imagem de gente vagabunda e bronzeada de praia, esqueça se essa pessoa for eu. Vagabundo eu posso até ser, mas bronzeado...

3 - Eu enjoei - Quando criança eu ia à praia praticamente todo dia, mas teve uma hora que eu simplesmente enjoei e nunca mais voltei na dita cuja.

4 - Todos e nenhum dos motivos anteriores - Na verdade tudo que eu falei antes é verdade, mas é a maior balela também. O motivo principal de eu não ir à praia é vaidade, pura e simples. Eu não acho que tenho um corpo muito apresentável, apesar de ter gente que acha o contrário, e fico muito sem graça de ter que tirar a camisa na frente de outras pessoas. E nesse domingo, no tempo que eu fiquei na praia (de camisa e embaixo da barraca), fiquei olhando para as pessoas e vi que tem muita gente pior do que eu que nem liga pra esse negócio de corpo bonito. É praticamente um atentado ao pudor e aos bons costumes. E eu não quero engrossar esse movimento.

E o pior é que agora eu estou sendo pressionado para malhar e ir à praia com mais frequência. Tenho que arranjar um modo de fugir disso. Se alguém tiver alguma idéia...

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