Como já disse antes, isso aqui é uma loucura. Parece até o centro do Rio de Janeiro. É gente andando pra tudo quanto é lado. Se der mole tu se perde. E no meu caso o risco é maior. Além de não conhecer isso aqui direito, ainda tenho o impecilho da língua. Ainda bem que já decorei o discurso caso me perca. É só pegar um táxi e pedir: "515 madison avenue, 25th floor new york ny 10022 ". Na verdade é melhor andar com um papel escrito essa parafernália toda (minha pronúncia é uma josta!). Aí o indivíduo me deixa no Metro Home, um hotel para longa estada que tem aqui em NYC. Com certeza vou tomar uma volta, se os taxistas de lá tratarem os estrangeiros igual os daqui. Mas ainda bem que nunca saio sozinho do hotel, e o cara que está comandando nossa missão aqui fala inglês e mais oitocentas línguas fluentemente. Fico me perguntando como alguém consegue guardar tantos idiomas sem se confundir...
Voltando à mim. Na maior parte do tempo estamos na rua gravando. "Gravando?", perguntarão vocês. "Sim gravando!", responderei eu. Se ainda não disse, estou aqui para gravar um documentário sobre como os "nova iorquinos" estão convivendo depois de anos do atentado ao World Trade Center. "Mas isso já foi mais do que utilizado!". Também achei, mas quando me ofereceram a oportunidade de sair do Brasil, eu nem liguei para o que ia fazer. Imaginem vocês: Conhecer outro país e ainda ganhar dinheiro? Não podia perder a oportunidade. Mas eu me enganei redondamente. A população ainda está totalmente melindrada de que possa acontecer outro atentado por aqui, tanto que dias atrás nós fomos visitar um "teste" que realizaram em uma estação de trem daqui. Vários voluntários se inscrevem para que eles simulem um atentado e possam, se não evitá-lo, pelo menos saber o que fazer para diminuir os efeitos da devastação. Foi até hilário ver algumas pessoas se dedicando totalmente, alguns até choravam... Fiquei comovido (Mentira! Estava louco para debochar deles, mas me segurei.)
Bem, já estou começando a escrever coisas sem sentido. Tomara que nesse fim de semana eu tenha uma folguinha para poder conhecer o Central Park. Dizem que é bonito lá.
Como vocês podem ver, nada de muito especial aconteceu aqui ainda, mas eu volto, eu volto...
Fui!
sexta-feira, 31 de março de 2006
Diário de New York (Parte I)
segunda-feira, 27 de março de 2006
Post de resposta
Em vez de responder nos comentários, dessa vez resolvi fazer um post com as respostas, até para poder explicar para todos minha vinda para New York.
Não estou aqui à passeio, nem me mudei de vez (Não tenho dinheiro para isso), vim à trabalho (Ok Pedro ? Se tivesse dinheiro para mudar de país, seguiria suas opções.). Estou aqui desde o dia 22/03/06. Tive que tirar passaporte às pressas e ainda não consegui o visto para trabalho, e corro o risco de ter que voltar muito antes do previsto, mas espero que tudo se arrume.
E quanto à isso aqui ser uma loucura, é o seguinte: Não falo inglês fluentemente. Até falo um pouco, mas o problema é entender o que os caras falam, pois eles falam muito rápido. Sendo assim pouco saio do hotel, e só consigo entender as coisas quando estão escritas. Preciso de um período de adaptação.
Spock, você não vai acreditar, mas estou sentindo falta dos tempos chuvosos daí. Aqui tá um frio do caralh*!!!
Se tudo der certo, devo voltar dentro de 3 anos (5 talvez). Meu trabalho aqui é temporário, mas ainda bem que o tempo é bom, sendo assim dá pra ganhar uma grana antes de voltar.
Vou tentar mandar notícias para vocês. Um grande abraço para todos!
PS: Andy, eu não vejo novela (aqui então, nem tv eu vejo, pois ainda não consigo entender...) mas acho que já sei o que vc quer... Vende dessas paradas aqui em qualquer lojinha de souvenir. Aliás, aqui no hotel tem. Se der eu mando pra vc.
Fui!
sexta-feira, 24 de março de 2006
New York
Está difícil conseguir postar alguma coisa... Ainda tenho que me adaptar a meu novo lar. A única coisa que posso dizer para vcs é: "Nova York é uma loucura!"
Leia Mais… View Commentsterça-feira, 21 de março de 2006
The Meatrix
Estou sem saco e sem assunto (sempre) para postar, então vou deixar um link para vcs darem uma olhada. É uma sátira do filme Matrix, que busca nos conscientizar do mal que é consumir carne, leite, e outros produtos das fazendas industriais.
Eu vi tudo, mas infelizmente não vou parar de consumir estes produtos... É muito mais fácil ir ao mercado comprar, ao invés de procurar uma fazenda para fazê-lo.
Quem não clicar aqui , não vai entender necas do que eu disse aí em cima. Então clica e dá uma olhada (Se vc tiver tempo claro!).
Fui!
quinta-feira, 16 de março de 2006
Reality Shows
Mas eu não vou falar sobre BBB, pois não acrescenta em nada, e já existem oitocentos milhões de blogs dispostos a falar disso. Os reality shows que eu vou falar hoje só passam em tv fechada e portanto nem todos podem ver, mas eu fiquei intrigado à assistir um ontem.
Na verdade não vou falar de reality shows que deixam pessoas confinadas sem fazer absolutamente nada a não ser fofoca. Eu vou falar de:
Queer Eye for the straight guy: Algo como "Olhar gay para um hétero". Onde o objetivo é o seguinte: Um cara se inscreve no programa, na maioria das vezes querendo impressionar a noiva/mulher/namorada, e um bando de gays dão diversas dicas pro cara fazer uma presença. Dicas essas que são: Decorar a casa de modo agradável, se vestir elengantemente, usar cosméticos, aprender a fazer pratos sofisticados... Ou seja, ser um autêntico metrossexual. E o que isso tem a ver? Tem a ver que o próximo reality show a merecer uma nota no meu blog é:
Straight Plan for the gay man: Algo como "Plano hétero para um gay". Nesse o lance é o seguinte: Um autêntico gay, totalmente fresco se inscreve e uma turma de machões, totalmente machistas mesmo, fazem o cara passar por uma prova de fogo, onde ele deve se sair como hétero, sendo que rola toda uma ambientação nas roupas, decoração da casa, modo de falar, como preparar comida do jeito masculino, como se divertir como homem, etc, etc, etc... E a prova final era o cara trabalhar num frigorífico e no final não ser apontado como gay pelos supervisores do frigorífico que não sabiam que um dos caras era gay. O programa é super engraçado, pois vc vê um cara muito do gay, que só vestia roupas da Gucci, Prada, etc, ter que se virar com roupas de brexó, jogar boliche e beber cerveja, praticar tiro ao alvo... Muito engraçado.
Pra quem quiser e puder assitir, esses programas passam nos seguintes canais:
Queer Eye for the straight guy - Sony
Straight Plan for the gay man - GNT
*Consultem dias e horários nos sites pois eu não vou ficar escrevendo tudo isso aqui não.
Bem, agora vou.
quarta-feira, 15 de março de 2006
Um pouco de cultura
Já me disseram que quando não tiver nada para postar, que eu escreva algo sobre música ou sobre filmes. Então vou falar de um filme que vi no domingo e de uma peça de teatro que assisti ontem. "E a música?", perguntaria alguém. A música vc escolhe. E já avisando: Não sou expert no assunto
então minha avaliação pode ser nada a ver, mas o blog é meu e eu avalio do jeito que eu quero, e se você não gostou não posso fazer nada (ainda). E torçam para que eu nunca mais entre no assunto e poupe vocês de avaliações sem graça como as que vem a seguir.
Filme: Casa de Areia - Brasil - 2005 - Com Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Seu Jorge, Luiz Melodia e Stênio Garcia (entre outros)
Avaliação: O filme até que é bom, tem uma história comovente sobre uma família que larga tudo na cidade e vai morar nos Lençóis Maranhenses. Áurea (Fernanda Torres e Montenegro), está decidida, depois da morte do marido, à voltar para a cidade à qualquer custo, mas não é tão fácil como ela espera. Entre vários contratempos, uma delas (Áurea, sua mãe ou sua filha - e claro não vou contar qual) consegue voltar para a cidade. No geral eu gostei do filme, mas achei que a história foi contada de forma meio lenta (ainda bem que vi com muita gente em volta, senão acho que talvez eu dormisse), e achei que a cena de amor entre Massu (Seu Jorge), e Áurea (Fernanda Torres) foi meio gratuita, sem necessidade.
Nota: 5,5 pra ficar acima da média.
E agora a avaliação da peça de teatro. Foi uma pré-estréia, e eu fui convidado (Que chique!)
Peça: Diário não autorizado de uma família - Tássia Camargo, João Velho, Chico Sant'anna e Silvio Guindane, com direção e participação especial de Sura Berditchevsky (Ai! Quebrei a língua...)
Avaliação: A peça contra a história de uma família pobre, onde o pai tenta se candidatar a vereador, a mãe vende roupas íntimas na feira pra ajudar, um dos filhos quer viajar para o "estrangeiro" pra ganhar a vida e o outro filho... Bem, o outro filho não quer nada. E entre várias confusões e contratempos se desenrola uma trama recheada de bom humor, onde damos boas risadas, com atuação destacadíssima de Silvio Guindane (que leva o espetáculo nas costas.). Mas o final é trágico. Vale muito a pena ver. A peça vai estar em cartaz no teatro do leblon, mas não sei os dias nem os horários, mas para isso é só ligar para o tel.: (21) 2294-0347 e se informar. Pra quem mora no rio é uma ótima pedida.
Nota: 7,5 pra 8. Tem uns furos e outros, mas só de ver o Sílvio atuando a nota sobe bastante.
Bem, esse foi o meu post para os dias que não se tem o que postar. Fiquem à vontade para reclamar, não comentar e qualquer outra coisa (não que eu vá levar a sério, mas...)
sexta-feira, 10 de março de 2006
Não é um post sobre futebol!
Dia desses estava assistindo à um jogo do campeonato italiano (reitero mais uma vez: Não é um post sobre futebol!!!), e comecei a reparar nos nomes estampados nas camisas dos jogadores. Cada um mais estranho que o outro. Tinha o Camisa (esse era o nome do cara!), tinha também o Konan (Seria o bárbaro!) , mais o mais curioso era o Cassetti (se pronuncia cacete mesmo...).
Mas o ápice da trasmissão foi quando o comentarista mandou essa depois de uma jogada errada do Cassetti: "E logo agora que eu estava elogiando tanto o Cassetti! E ele faz uma dessas?"
Existem comentários que não deveriam ser feitos, concordam?
Fui!
quarta-feira, 8 de março de 2006
MULHERES
Nós sempre reclamamos de vocês, sempre dizemos que vocês falam demais, pedem demais, compram demais, demoram a se arrumar demais, querem carinho demais, querem atenção demais, querem fidelidade demais, querem que não assistamos futebol demais, que não nos embebedemos demais, querem presentinhos demais, beijinhos demais, que digamos que amamos vocês de cinco em cinco minutos...
Realmente nós reclamamos, e não entendemos quando vocês dizem sim quando queriam dizer não, e quando dizem não quando na realidade querem dizer sim, mas quer saber? Quem se importa com isso? Como diria um cara muito do esperto, mas que eu não faço idéia do nome do sujeito: “As mulheres não foram feitas para serem compreendidas, mas sim para serem amadas”. Um gênio esse cara.
Agora vocês hão(???) de me perguntar: “Pra quê toda essa falação sem noção, Bruno?”.
Simplesmente para homenagear e lembrar a todos do ser mais magnífico e importante da face da terra. As mulheres. E pra falar também o que todo o mundo sabe: Nós não conseguimos viver sem vocês (não é mãe?)
Agora vou saindo fora que já babei muito o ovo (ainda bem que vocês não tem isso né?)
FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES!!!
PS: Favor se lembrar de tratá-las bem durante todo o resto do ano!!!
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sexta-feira, 3 de março de 2006
Coisas que aprendemos no carnaval
Nunca curti tanto o carnaval como nesse ano (e olha que eu já passei o carnaval na Bahia!), então aprendi coisas que não tinha aprendido em outros carnavais, vamos a elas:
*Realmente a mulherada cai em cima, será que é a épóca do Cio delas? Então o ideal é sempre estar com camisinhas, ou torcer para ter um farmácia 24 horas por perto (Se bem que na Bahia a mulherada tb cai em cima, mas é só dizer que vc é do Rio de Janeiro que elas se derretem...);
*A bebida faz desgraças, e só sóbrio vc consegue ver isso... Tive que aturar muita gente chata, mas é bom que tu pode dar umas porradas e os caras nem vão lembrar depois;
*Não tem como escapar, carnaval é época de Axé, e vc só tem duas opções: Entrar na onda ou ficar em casa (Eu entrei na "Onda, onda, olha a onda...");
*A barca viking é uma puta merda foda do caralho sinistra (essa só o Bell e o Rafa vão entender);
*A água fica mais cara nessa época (na verdade a cerveja tb, mas eu não bebo cerveja);
*Uma porrada de "homem" se veste de mulher. Será que é porque é a fantasia mais barata? Será por falta de criatividade? Ou será que é só vontade de agarrar outros homens e dar a desculpa de que é carnaval?
E vc? O que aprendeu nesse carnaval?
quinta-feira, 2 de março de 2006
CARNAVAL!!!
O carnaval que recém terminou foi sem dúvida o melhor carnaval da minha vida... Nunca me diverti tanto na vida. Tanto que tive que me desligar do mundo virtual, pois minha vida nesse feriado foi zoeira à noite e soneca o dia inteiro.
Estou completamente rouco, por isso estou evitando até atender o telefone no trabalho, mas valeu a pena. Estou contente. Pena que acabou!
Mas tá beleza, esse ano ainda tem muitas festas de amigos pra ir e com certeza vou estar a todo vapor pra zoar à vera.
Fui!
*Algumas gírias desse texto são típicas cariocas, se vc não entender me desculpe. O texto também está completamente se noção, resultado do estado em que me encontro.