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quinta-feira, 8 de setembro de 2005

Tupac - Ressureição

Ontem eu e mais dois amigos meus assistimos ao filme "Tupac - Ressureição", que é um documentário sobre a vida do ex-rapper americano Tupac Shakur, e eu digo ex pois o cara morreu em 1996, e esse documentáro, que foi lançado ano passado (ou no começo deste ano, não sei ao certo), e inteiramente narrado por ele mesmo, onde ele fala até sobre a sua morte.

Existem controvérsias sobre a "morte" dele, algumas pessoas acham até que ele continua vivo até hoje, e está escondido, provavelmente na Jamaica, mas nada disso pode ser comprovado. E você sabendo dessa possibilidade de ele estar vivo, e vendo ele narrar um documentário sobre a sua vida e também sobra a sua morte, 9 anos após o acontecimento desta, é no mínimo curioso.

Esse filme não teve muito destaque no circuito no brasileiro, e nem achei ele em locadoras (provavelmente deve ter na blockbuster, mas tá muito caro...), portanto tive que comprar pelo Sky Premiere (ainda assim mais barato que na blockbuster). Gostei muito do documentário, mas posso afirmar que um cara mais cabeça fraca pode se deixar influenciar pelo mesmo e fazer algumas besteiras. Principalmente na parte em que ele explica sobre a formação de seu novo estilo de vida, o "Thug Life", ou "Vida Bandida" (Eles traduziram no documentário como "Vida Difícil", mas não me convenceram... Prefiro a minha descrição). A filosofia do cara era: "Se não nos dão as faciulidades por bem vão dar por mal", e ele mesmo disse que teve problemas com as crianças, pois viam o que ele fazia e copiavam, andavam armados e praticavam assaltos, tudo de acordo com a filosofia "Thug Life". Filosofia essa que tinha até um código de ética que foi distribuido entre os gangsteres e mafiosos da cidade, onde tinham alguns itens para se manter a ordem. Algumas coisas tipo: "Não mexam com quem está fora disso", ou "Não atirem com carros em movimento". Coisas bem malucas. Mas o cara era um líder nato, e por isso ganhou todo o respeito que tem hoje em dia, ganhando o título de "pai" do rap.

Se você tiver oportunidade e gostar de rap, assista, mas não se deixe influenciar, pois o filme vale mais como exemplo pela luta dele e sua família por serem negros e terem passado por cima disso tudo.

Valeu!

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